4.9.08

Curiosidades Fashion

Assim Nasceu a Barbie
A Barbie foi criada por Ruth Handler e pelo seu marido Eliot em 1936, sendo esta uma ideia de Ruth que sempre via a sua filha Bárbara a brincar com bonecas de papel que trocavam de roupa. Foi então que lhe surgiu a ideia de criar uma boneca que trocasse de roupa que estivesse sempre na moda assim como com uma feição adulta diferente das bonecas da época.
Encomendada ao designer Jack Ryan, em 1958, foi lançada oficialmente na Feira Anual de Brinquedos de Nova York, a 9 de Março de 1959. A imagem da Barbie sempre foi a de uma top model, símbolo de beleza e juventude.
Ruth e Eliot Handler eram donos da empresa de brinquedos Mattel, fabricando então a Barbie que foi vendida a 3 dólares (cerca de 2 euros) tendo sido feitas 340.000 bonecas do primeiro exemplar




O SALTO ALTO ELABORADO É UMA INVENÇÃO DE LUÍS XIV
Yves Saint-Laurent criou um modelo de salto acrílico transparente com enfeites dourados no seu interior, lembrando um aquário sob os pés. Mas na realidade, foi o Rei de França Luis XIV, o Rei Sol, que lançou a moda. Ele usava salto, devido à sua estatura. Para completar o "look" ele ordenava que nos seus saltos fossem esculpidas miniaturas de batalhas famosas ou cenas idílicas.

Calça Jeans
As calças "jeans" foram criadas há 125 anos pelo imigrante bavaro Levy Strauss para atender garimpeiros da Califórnia, que necessitavam de roupa resistente, com muitos bolsos para carregar ferramentas. O nome veio do tecido "denim", importado de Nimes, França, que garimpeiros genoveses pronunciavam "jeans".








CHRISTIAN DIOR ERA FORMADO EM CIÊNCIAS POLITICAS


A família do estilista francês Christian Dior, que nasceu na cidade de Grenville, cidade portuária francesa em 21 de Janeiro de 1905, queria que o mesmo fosse embaixador, por isso formou-se em ciências sociais.
Christian Dior foi dono de uma galeria de artes, inaugurada em 1927 em parceira com o francês Jacques Bonjean.
Os seus primeiros croquis de roupas foram desenhados para o jornal Fígaro Ilustre, que os publicou em 1935. Participou da Segunda Guerra Mundial como soldado do corpo de engenheiros.
A sua primeira colecção assinada com o seu nome foi lançada em 1947 e chamava-se Linha Corola. Os modelos eram de saias amplas e compridas, cinturas bem marcadas e ombros naturais. A redactora da revista Harper's Bazaar definiu o estilo na sua coluna como um "new look" (novo visual). A expressão pegou e acabou baptizando a moda pós-guerra proposta por Dior. O modelo símbolo do New Look era o tailleur bar, um casaquinho de seda bege acinturado combinado com uma saia preta plissada com comprimento até os tornozelos. Dior costumava baptizar seus vestidos com as coisas que os inspiraram: "Bobby" (nome do seu cachorro) e "Gruau" (um amigo ilustrador). Havia também a linha A, H e Y.
A primeira loja Dior em 1946, onde até hoje funciona: Avenida Montaigne, 30, Paris. Morreu em 23 de Outubro de 1957 em Montecatini (Itália), vítima de ataque do coração. Na época, a rede Dior tinha 28 ateliers e 1200 empregados. Após a morte de Dior, Yves Saint-Laurent, que depois lançou sua própria grife, assumiu seu posto. Desde 1997, o inglês John Galliano é quem está à frente das criações da marca.


O USO DE COSMÉTICOS PODERIA ANULAR UM CASAMENTO



Uma lei grega do século II proibia que as mulheres escondessem sua verdadeira aparência com maquilhagem antes do casamento. A legislação, adoptada pelo Parlamento britânico no final do século XVIII, permitia a anulação do casamento se a noiva estivesse de maquilhagem, dentadura ou cabelo falso. O termo desobrigava de suas responsabilidades os maridos, que haviam se casado com uma "máscara falsa".
"Todas as mulheres que a partir deste acto tirarem vantagem, seduzirem ou atraírem ao matrimónio qualquer súbdito de Sua Majestade por meio de perfumes, pinturas, cosméticos, loções, dentes artificiais, cabelo falso, lã de Espanha, espartilhos de ferro, armação para saias, sapatos altos ou anquilhas, ficam sujeitas à penalidade da lei que agora entra em vigor contra a bruxaria e contravenções semelhantes e que o casamento, se condenadas, seja anulado..."
Veja a carta publicada por um marido "traído pela aparência de sua esposa" no jornal britânico The Spectator, em 1711.
"Senhor, estou pensando em largar a minha mulher e acredito que quando o senhor considerar o meu caso, a sua opinião será a de que minhas pretensões ao divórcio são justas. Nunca um homem foi tão apaixonado como eu pela sua fronte, pescoço e braços alvos, assim como a cor azeviche de seus cabelos. Mas para meu espanto descobri que era tudo feito de arte: sua pele é tão opaca com esta prática, que quando acordou de manhã, mal parecia jovem o suficiente para ser mãe de quem levei para a cama na noite anterior. Tomarei a liberdade de deixá-la na primeira oportunidade, à menos que seu pai torne sua fortuna apropriada às suas verdadeiras , e não supostas, feições..."